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Inteligência de Mercado

Por Thiago Miguel

Inteligência de mercado é um processo de coleta, análise e interpretação de informações relevantes sobre um determinado mercado, com o objetivo de orientar a tomada de decisão estratégica de uma empresa ou organização.

Através da inteligência de mercado, é possível obter insights valiosos sobre o comportamento do consumidor, a concorrência, as tendências de mercado, as oportunidades e ameaças, entre outros fatores que podem impactar o desempenho de uma empresa.

Entre as principais fontes de informação utilizadas na inteligência de mercado estão pesquisas de mercado, análise de dados de vendas e de desempenho financeiro, monitoramento de mídias sociais e outras fontes de informação públicas.

Com base nas informações obtidas pela inteligência de mercado, as empresas podem tomar decisões mais informadas e precisas, como a definição de estratégias de marketing, o desenvolvimento de novos produtos e serviços, a seleção de canais de distribuição mais eficazes, entre outras ações.

A inteligência de mercado é uma prática cada vez mais importante em um ambiente de negócios cada vez mais competitivo e dinâmico, onde as empresas precisam estar constantemente se adaptando e inovando para se manterem relevantes e rentáveis.

Tecnologia

A história das Redes Sociais

Por Thiago Miguel

As redes sociais são um fenômeno relativamente recente na história da internet, e sua criação foi impulsionada pela crescente necessidade das pessoas de se conectarem e compartilharem informações online. A história das redes sociais remonta aos primórdios da internet, mas elas só se tornaram populares no início do século XXI.

Em 1997, a plataforma Six Degrees foi lançada como a primeira rede social online. Ela permitia que os usuários criassem um perfil e se conectassem com amigos e conhecidos, além de enviar mensagens e atualizações de status. No entanto, a Six Degrees não decolou comercialmente e foi fechada em 2001.

Em 2002, a rede social Friendster foi lançada, atraindo um grande número de usuários em todo o mundo. Ela permitia que as pessoas criassem perfis, adicionassem amigos e compartilhassem fotos e atualizações de status. No entanto, o crescimento rápido da plataforma resultou em problemas de escalabilidade, e o site experimentou falhas técnicas frequentes.

Em 2004, o Facebook foi lançado por Mark Zuckerberg enquanto ele ainda era estudante universitário em Harvard. O site inicialmente se limitava a estudantes universitários, mas posteriormente se expandiu para incluir usuários de todo o mundo. O Facebook introduziu vários recursos inovadores, como o “like” (curtir) e o “poke” (cutucar), além de permitir que os usuários compartilhassem fotos, vídeos e atualizações de status. O sucesso do Facebook inspirou a criação de outras redes sociais populares, como o Twitter, Instagram e LinkedIn.

As redes sociais mudaram radicalmente a forma como as pessoas se comunicam e se conectam umas com as outras. Elas permitem que os usuários se envolvam em conversas e compartilhem informações com uma ampla rede de contatos, criando comunidades online vibrantes e dinâmicas. No entanto, as redes sociais também levantam preocupações em torno da privacidade e da segurança dos dados pessoais dos usuários, e muitos especialistas pedem maior transparência e responsabilidade das empresas de redes sociais.

Cases

Afinal, o que são Cases?

Por Thiago Miguel

Cases são casos de sucesso ou exemplos de aplicação bem-sucedida de uma estratégia, produto, serviço ou solução.

Geralmente, os cases são apresentados em formato de estudo de caso, contando a história do desafio enfrentado, as soluções propostas e implementadas, e os resultados alcançados.

Os cases são amplamente utilizados em diversas áreas, como marketing, publicidade, gestão de negócios, tecnologia, entre outras, como forma de demonstrar a eficácia de uma abordagem ou solução, além de inspirar e motivar outras empresas ou indivíduos a adotar práticas semelhantes para obter sucesso em seus próprios projetos.

Aqui no site, você pode encontrar cases de grandes empresas nacionais e internacionais!

Liderança · Management

Gestão de Pessoas

Por Thiago Miguel

Gestão de pessoas é uma área essencial dentro das empresas, que tem como objetivo principal cuidar dos colaboradores, desenvolvendo habilidades, motivando e engajando a equipe para alcançar os objetivos organizacionais.

A gestão de pessoas envolve diversas atividades, como recrutamento e seleção de candidatos, treinamento e desenvolvimento, avaliação de desempenho, definição de planos de carreira, remuneração e benefícios, comunicação interna, entre outras.

Um dos principais desafios da gestão de pessoas é encontrar e reter talentos, ou seja, profissionais que sejam capazes de contribuir para o crescimento da empresa. Para isso, é importante investir em um processo seletivo criterioso, que permita identificar as competências necessárias para cada cargo e analisar se os candidatos possuem essas habilidades.

Além disso, é fundamental manter um ambiente de trabalho saudável e agradável, que estimule a produtividade e a criatividade dos colaboradores. Isso pode ser alcançado por meio de políticas de reconhecimento e valorização dos profissionais, feedbacks constantes e ações de desenvolvimento pessoal e profissional.

A gestão de pessoas também deve estar alinhada com a cultura e os valores da empresa, garantindo que as ações e os comportamentos dos colaboradores estejam em sintonia com a missão e os objetivos organizacionais. É importante lembrar que colaboradores motivados e engajados são mais produtivos e contribuem para a construção de um ambiente de trabalho mais saudável e positivo para todos.

Portais de Notícias · Tecnologia

ChatGPT: mitos e verdades sobre o impacto da ferramenta na educação

por Giovana Pignati (Terra)

Especialistas dão parecer sobre os impactos do ChatGPT na educação, diferenciando mitos e fatos sobre a temática.

Desde o seu lançamento em novembro do ano passado, o ChatGPT têm sido motivo de diversos questionamentos sobre a sua repercussão no cotidiano das pessoas — desde o impacto em seus empregos até o ensino nas escolas. A ferramenta já conta com mais de 100 milhões de usuários ativos.

A ChatClass é uma edtech que oferece tecnologia de IA para capacitação, ensino de inglês e experiências conversacionais via chatbot. O CEO e fundador da empresa, Jan Krutzinna, afirma que a IA é um ganho para a sociedade, principalmente no âmbito educacional e veio para agregar ainda mais no processo de ensino.

“A IA pode ampliar o conhecimento do professor, dar suporte no preparo das aulas e auxiliar na prática dos alunos. Ela expande as possibilidades para todos”, explica o CEO.

O executivo listou seis mitos e verdades sobre o assunto para desmistificar a aplicação do ChatGPT, confira abaixo.

Mitos sobre o ChatGPT na Educação

O ChatGPT pode substituir o professor, de forma gradual

Segundo Krutzinna, a afirmação é um mito, visto que existem características dos professores que não podem ser substituídas pelas máquinas, como motivação e empatia. O ChatGPT, porém, pode ser uma ferramenta aliada para que os alunos compreendam melhor os conteúdos, através de feedbacks interativos e explicações personalizadas.

Além de fornecer recursos, como links para materiais de estudo, tutoriais e outras informações, a ferramenta pode executar tarefas burocráticas e repetitivas, como chamada, corrigir exercícios e planejar aulas.

O ensino pode ser totalmente automatizado

O executivo afirma que o ensino jamais deve ser totalmente automatizado, visto que professores e educadores atuam como facilitadores do aprendizado. Portanto, a sentença também refere-se a um mito. A IA pode ser usada para ajudar na personalização do ensino, na entrega do conteúdo e na criação de abordagens inovadoras.

O ChatGPT é negativo para a educação

Apesar de muitos acharem que o ChatGPT pode facilitar o plágio e atrapalhar os estudos dos alunos, o CEO da ChatClass afirma que isso é um mito. O executivo ainda reforça que entende a importância de encontrar novas maneiras de avaliar os alunos, visto que a ferramenta está disponível para todos:

“Ninguém destruiu a calculadora porque ela foi inventada, arrumou-se um jeito de testar o conhecimento dos alunos considerando que existe uma ferramenta tão boa para fazer contas. O ChatGPT pode ajudar os alunos a aprender e a aprimorar suas habilidades de pensamento crítico”.

A IA traz funcionalidades que agilizam o ensino

A ferramenta facilita a vida do professor automatizando tarefas como feedback, tutoria individual, criação de planos de aulas e materiais educativos, transcrição de palestras, resumo de textos, entre outras funções. Portanto, o executivo afirma que a sentença é verdade.

O ChatGPT incentiva a linguagem mais natural dos chatbots

O ChatGPT utiliza linguagem baseada em deep learning, inteligência artificial e machine learning para gerar respostas mais precisas e relevantes — evoluindo a experiência de conversação dos chatbots. Portanto, a afirmativa é verdadeira.

“Com o ChatGPT, a expectativa é de grande avanço na naturalização na linguagem dos robôs. Não há volta, caminhamos cada vez mais para criar robôs que conversam com as pessoas exatamente como nós conversamos”, afirma o executivo.

O ChatGPT não é uma ameaça ao mercado de chatbots de educação

Para Krutizinna, a sentença é verdade. Ele afirma que o ChatGPT é um grande passo para o desenvolvimento da IA por ter liberado ao mundo um bot conversacional bastante avançado, tanto em termos de linguagem como de filtragem de informações.

“Com a liberação de sua API, ele permite que se crie um ecossistema de IA a partir de sua tecnologia. Ao invés de competir com outros chatbots de educação, o ChatGPT os complementa, oferecendo aos educadores ferramentas para criar chatbots mais avançados”, conclui.

O ChatGPT vai deixar os alunos menos inteligentes?

Por fim, o famoso youtuber e CEO do Aprova Total, professor Paulo Jubilut, afirma que a crença de que as pessoas podem ficar mais estúpidas com o uso de algumas tecnologias, como o ChatGPT, é falsa. Especialistas em educação apontam os benefícios da ferramenta para otimizar e personalizar a jornada de aprendizagem.

“O ChatGPT é uma ferramenta que permite que os estudantes obtenham respostas rápidas e precisas, economizando tempo e permitindo que se dediquem mais a aprofundar seus conhecimentos”, afirma. “Mas é importante lembrar que o ChatGPT não substitui o professor. É preciso ensinar aos estudantes a fazer boas perguntas para obterem boas respostas.”

O educador ainda ressalta a importância de manter um olhar crítico sobre as informações obtidas através do bot, que já foi pego compartilhando informações incorretas. Por fim, Jubilut destaca que a ferramenta pode ser importante para personalizar o aprendizado, oferecendo recursos de acordo com o perfil de cada estudante — sempre tendo cuidado para não perder de vista a importância do contato humano.

Carreira

A influência do esporte no trabalho

por Thiago Miguel

O esporte pode ter uma grande importância no desenvolvimento do foco e da concentração necessários para o trabalho. Existem várias razões para isso:

  1. Melhora da saúde mental: praticar esportes ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, o que pode levar a um aumento na capacidade de concentração e foco.
  2. Aumento da resistência física: a prática de atividades físicas melhora a resistência física e a energia, o que pode ajudar a manter o foco durante um longo período de tempo.
  3. Melhora da qualidade do sono: o exercício físico regular ajuda a regular o sono, o que é essencial para manter um alto nível de concentração e foco durante o dia.
  4. Desenvolvimento de habilidades mentais: muitos esportes exigem uma alta capacidade de concentração e foco para serem executados com sucesso. O desenvolvimento dessas habilidades pode ser transferido para o trabalho e ser aplicado em tarefas que exijam concentração e foco.
  5. Aumento da confiança: a prática de esportes pode ajudar a aumentar a autoconfiança e a autoestima, o que pode levar a um maior foco e concentração no trabalho.

Em resumo, a prática de esportes é muito benéfica para o desenvolvimento do foco e da concentração necessários para o trabalho, além de melhorar a saúde mental e física geral. Portanto, é importante reservar tempo para a prática de atividades físicas regulares, a fim de melhorar a produtividade e o desempenho no trabalho.

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Saúde Mental no mundo dos negócios

Por Thiago Miguel

A saúde mental é um aspecto fundamental para o sucesso dos negócios. Isso porque os empreendedores enfrentam uma série de desafios, como a pressão por resultados, a necessidade de tomar decisões difíceis e lidar com incertezas constantes.

Quando não há um cuidado adequado com a saúde mental, os empreendedores podem desenvolver problemas como estresse crônico, ansiedade, depressão e esgotamento emocional, que podem prejudicar seu desempenho e até mesmo levar a problemas de saúde física.

Por isso, é importante que os empreendedores tenham consciência da importância de cuidar da saúde mental e adotem práticas que possam ajudá-los a lidar com o estresse e a pressão do ambiente de negócios.

Algumas práticas que podem ser adotadas incluem:

  1. Criar um ambiente de trabalho saudável: A cultura organizacional deve ser voltada para o bem-estar dos funcionários, oferecendo um ambiente físico e psicológico seguro e saudável.
  2. Estabelecer limites: É importante saber dizer não e estabelecer limites, evitando sobrecarregar-se e aprendendo a delegar tarefas.
  3. Praticar atividades físicas: A prática regular de atividades físicas pode ajudar a reduzir o estresse e melhorar a saúde mental.
  4. Buscar ajuda profissional: Em caso de sintomas persistentes de ansiedade, depressão ou outras condições de saúde mental, é importante buscar ajuda de um profissional da área.
  5. Promover a resiliência emocional: A resiliência emocional pode ser promovida por meio do desenvolvimento de habilidades como a inteligência emocional, a autoconfiança e a capacidade de adaptação.

Ao cuidar da saúde mental, os empreendedores podem melhorar seu desempenho e garantir o sucesso de seus negócios a longo prazo.

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico

Por Thiago Miguel

A importância do planejamento estratégico para o sucesso é indiscutível. A palavra estratégia significa “liderança” (estraga-prazeres).

O planejamento estratégico é um processo que visa traçar o caminho para alcançar objetivos que são críticos para a organização. Por isso, é necessário que as organizações desenvolvam uma estratégia eficaz de longo prazo (que não seja limitada à gestão corrente).

Ele deve prever ações para o futuro imediato e projetá-lo para o longo prazo. Uma empresa que investe em planejamento estratégico, por exemplo, cria oportunidades de crescimento e inovação. Por outro lado, uma empresa sem planejamento estratégico estará sujeita ao risco de não se diferenciar da concorrência e até mesmo a falência.


Vale ressaltar que o planejamento estratégico pode ser realizado por qualquer tipo de organização. Pode se destinar a especificar:
• O caminho a ser trilhado para chegar a um objetivo;
• Ações gerais às quais uma empresa deve dar preferência, para alcançar este objetivo.

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Geração Z quer marcas mais colaborativas entre si e menos concorrência, diz pesquisa

Assim como o ano de 2020 trouxe aprendizados e acelerou a transformação digital em muitas empresas, por outro lado o período serviu para que outros conceitos fossem inseridos no mercado. Esta é a conclusão feita pelo The Future 100, um relatório feito pela Wunderman Thompson Intelligence, sobre tendências e mudanças a serem observadas em 2021.

De acordo com o relatório, o Branding Together surge como uma nova classe de liderança entre as marcas, trocando a concorrência pela colaboração para os desafios que a pandemia, assim como temas sociais e ambientais. O estudo mostra que, em outubro de 2020, 80% da Geração Z achava que as marcas deveriam ajudar a melhorar a vida das pessoas e que as marcas devem deixar de lado suas diferenças e trabalhar juntas para o bem maior.

Não à toa, a Microsoft lançou a iniciativa Transform to Net Zero junto com Nike, Mercedes-Benz, Unilever e Danone, com o objetivo de se tornarem empresas de carbono negativo até 2030. Um dos maiores exemplos de colaboração entre marcas aconteceu nos Estados Unidos, após o incidente que vitimou George Floyd, em maio de 2020, gerando protestos contra o racismo. 

Clientes exigem posicionamento das marcas

Neste período a Nike postou no Twitter uma mensagem emblemática, em alusão ao seu slogan mundialmente famoso “Do It”, que dizia “For once, Don’t Do It”, em português, “Pela primeira vez, não faça isso”. Em seguida, a concorrente Adidas respondeu em solidariedade à Nike com um post em inglês que, traduzindo dizia: “Juntos, é como avançamos. Juntos, é como fazemos a mudança”. 

Para combater o desemprego, 27 empresas como JPMorgan Chase, Amazon e IBM criaram o Conselho de CEOs de empregos de Nova York, em agosto de 2020 com o objetivo de contratar 100 mil pessoas de baixa renda, com foco em negros, latinos e asiáticos, até 2030.

O relatório aponta para consumidores que cada vez mais assumem posições firmes sobre seus valores e exigem o mesmo das marcas. Em um dos setores mais afetados pela pandemia, o da aviação civil, a Thai Airways vislumbrou uma oportunidade ao usar assentos de avião e os menus servidos em voos da primeira classe em prol do negócio. 

Assim, a empresa criou um restaurante pop-up em sua sede, em Bangkok, em setembro de 2020, usando assentos de avião e móveis feitos de peças recicladas das aeronaves. Por outro lado, os cinemas viram sua receita despencar com o isolamento social e, por isso, o aeroporto de Vilnius, na Lituânia, se uniu aos organizadores do Festival Internacional de Cinema de Vilnius transformando a pista do aeroporto em uma sala de cinema drive-in, que foi batizada como Aerocinema.

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Por que seu próximo colega de trabalho pode ser um robô

Você ouve EVA antes de vê-lo. Um ruído lhe dá as boas vindas quando você entra na sede da Automata, uma startup sediada em Londres.

Deparo-me com um braço robótico realizando um complexo conjunto de movimentos: seis articulações girando em uma sequência para colar uma etiqueta em um pacote.

Esse é EVA. Por meses a fio, o robô vem fazendo esses movimentos sem parar para testar sua confiabilidade.

Espalhadas pelo escritório e pela oficina, há mais de uma dúzia de outras unidades de EVA, algumas sendo desmontadas pelos engenheiros, outras aguardando testes.

Deve ser muito assustador à noite, pois EVA continua seu trabalho, simulando colar etiquetas, enquanto está cercado por seus clones silenciosos.

Esse braço robótico foi concebido pelo ex-arquiteto Suryansh Chandra e de seu sócio Mostafa Elsayed.

“Começamos com a intenção de democratizar a robótica, de tornar a automação disponível e acessível a tantas pessoas quanto necessário”, diz Chandra.

Eles apostam que existem milhares, senão milhões, de empresas menores cujas atividades requerem tarefas repetitivas. No entanto, muitas delas não podem comprar um grande robô industrial.

Nesse sentido, o EVA foi desenvolvido a partir de peças confiáveis e baratas. Ele usa os mesmos motores que alimentam as janelas elétricas nos carros, enquanto os chips de computador são semelhantes aos usados no setor de eletrônicos de consumo.

Com o barateamento dos custos, o EVA pode ser vendido por 8 mil libras (R$ 45 mil).

“Se eu fosse fazer uma analogia, é como se estivéssemos em um mundo com vários carros de luxo. Tudo é rápido, poderoso e preciso, mas não há um Toyota. Não há um carro para pessoas comuns”, diz Chandra.

A Automata faz de um pequeno grupo de empresas tentando encontrar um mercado mais amplo para robôs e revolucionar a maneira como as coisas são feitas.

Mais de 2,4 milhões de robôs industriais estão operando em fábricas em todo o mundo, de acordo com dados da Federação Internacional de Robótica (IFR), que prevê um crescimento de vendas de dois dígitos de 2020 a 2022.

Atualmente, a maioria dos robôs realiza trabalhos repetitivos em grandes fábricas, produzindo carros, eletrônicos e metal.

Esses braços industriais gigantes há muito são poderosos e precisos, mas carecem de adaptabilidade.

No entanto, agora, os avanços em inteligência artificial, juntamente com a tecnologia de visão aprimorada e os melhores dispositivos para manuseio, estão abrindo novos mercados.

As compras online abriram uma oportunidade interessante para o setor. Nos armazéns gigantes, milhões de objetos de diferentes formas e tamanhos precisam ser classificados e movimentados.

Escolha e combine

Para substituir os humanos neste mercado em crescimento, os robôs precisam ser capazes de reconhecer e segurar todos os tipos de itens diferentes.

“Algo que uma criança pode fazer com facilidade, como alcançar uma lixeira e pegar um item, é realmente difícil para um robô. Foi necessária muita tecnologia para tornar isso possível”, diz Vince Martinelli, da RightHand Robotics, empresa sediada nos EUA.

A RightHand Robotics foi uma das primeiras a desenvolver uma pinça que pudesse ser montada na extremidade do braço do robô, permitindo que ele pegasse itens de tamanhos diferentes.

Para segurar itens, o braço robótico emprega um dispositivo de sucção e três dedos. Primeiro, esse sugador aumenta de tamanho para pegar o item e, depois, os três dedos o prendem.

Ele usa uma câmera ligada à inteligência artificial para identificar e localizar o objeto que deseja.

O crescimento vertiginoso nas compras online criou uma demanda por esse tipo de tecnologia; somente a Amazon investiu centenas de milhões de dólares em tecnologia para seus armazéns.

“Quando vou a uma loja, tenho à disposição minha ‘mão de obra’. Ando pela loja pegando as coisas que quero. Ao fazer um pedido online, entretanto, eu devolvo essa tarefa ao varejista, é ele que tem de se virar para que esse item chegue à casa do consumidor”, diz Martinelli.

A Soft Robotics, também sediada nos EUA, está buscando a solução para o mesmo problema, embora de uma maneira diferente.

Sua mão robótica tem dedos de borracha que se enchem de ar, permitindo que eles manuseiem itens delicados de comida, como biscoitos e doces.

“A indústria de alimentos é quase inteiramente manual hoje, porque cada pedaço de comida, cada bisteca de frango, seja o que for, varia em tamanho e forma. Também preciso prestar atenção à segurança e limpeza de alimentos”, diz Carl Vause, CEO da Soft Robotics.

Vause diz acreditar que a tecnologia de sua empresa também pode ser empregada na indústria do vestuário.

Embora esses sistemas ofereçam maior habilidade aos braços robóticos, sua destreza ainda fica muito aquém da mão humana.

Pesquisadores do Laboratório de Robótica de Bristol (uma parceria entre a Universidade do Oeste da Inglaterra e a Universidade de Bristol) acham que o grande avanço seria dar às mãos dos robôs uma sensação de toque.

O professor Nathan Lepora, chefe do grupo de robótica tátil, desenvolveu sensores de borracha que podem detectar e mapear superfícies.

O sistema usa uma câmera dentro de cada “dedo” que detecta como a ponta de borracha se projeta e se move ao tocar em um objeto.

Usando um tipo de inteligência artificial chamado aprendizado de máquina, o robô é treinado para reconhecer objetos apenas tocando-os e vendo como a ponta de borracha responde.

Lepora acha que, até o final desta década, os robôs poderão manipular itens, montar objetos e mexer da mesma maneira que os humanos fazem com as mãos.

“É apenas um desafio de engenharia no final do dia. Não há nada mágico em como usamos nossas mãos”, diz ele.

Reação emocional

Com futuros avanços em hardware robótico e inteligência artificial, robôs poderão realizar cada vez mais tarefas que atualmente são executadas por seres humanos.

Segundo um relatório da OCDE , 14% dos empregos estão “em alto risco de automação” e 32% deles podem ser “radicalmente transformados”, com o setor de manufatura em maior risco.

É um tópico delicado para quem trabalha na indústria de robótica e para empresas que usam robôs.

Chandra argumenta que sua tecnologia eliminará trabalhos repetitivos e chatos dos quais os humanos não gostam e em que não são muito bons, além de criar novos que provavelmente os substituirão.

“Definitivamente, existem dezenas de milhares de novos empregos em nossa sociedade que não existiam antes. Então, acho que falar em estabilidade de empregos é uma ficção, nunca foi realmente assim”, diz ele.

“Toda vez que um emprego desaparece, há uma reação emocional… mas isso abre espaço para a criação de outros”.