Portais de Notícias · Tecnologia

Facebook anuncia compra do aplicativo WhatsApp por US$ 16 bilhões

O Facebook anunciou nesta quarta-feira (19) ter chegado a um acordo para a compra do aplicativo WhatsApp. A transação totalizará US$ 16 bilhões (cerca de R$ 38,25 bilhões): US$ 4 bilhões (R$ 9,56 bilhões) em dinheiro e aproximadamente US$ 12 bilhões (R$ 28,68 bilhões) em ações da rede social.

A aquisição pode chegar a US$ 19 bilhões (R$ 45,42 bilhões), porque prevê pagamento adicional de US$ 3 bilhões (R$ 7,17 bilhões) em ações, para fundadores e funcionários, nos próximos quatro anos.

“Isso é o que mudará para vocês, nossos usuários: nada”, diz um post publicado no blog oficial do WhatsApp. “O WhatsApp continuará autônomo e operando de forma independente. […] Não haveria parceria entre as duas empresas se tivéssemos de comprometer os princípios que sempre definirão nossa companhia, nossa visão e nosso produto.”

Para especialistas, a aquisição pode aumentar a representatividade do Facebook em alguns mercados e entre diferentes públicos (os jovens, por exemplo, que vêm abandonando a rede social).

O aplicativo de comunicação instantânea e o Facebook Messenger funcionarão de forma separada. A marca WhatsApp será mantida, e a sede da empresa adquirida continuará funcionando em Mountain View (o Facebook fica em Menlo Park; as duas cidades são na Califórnia). Jan Koum, hoje diretor-executivo do WhatsApp, se juntará à diretoria do Facebook.

Em comunicado oficial, o Facebook anunciou que mais de 450 milhões de pessoas usam o WhatsApp mensalmente, sendo que 70% deles usuários diários ativos. A companhia divulgou ainda que o “volume de mensagens se aproxima à quantidade total de mensagens de texto via celular [SMS] em todo o mundo”.

As empresas declararam que a aquisição está alinhada com a missão que as duas têm de “levar mais conectividade e utilidade ao mundo, entregando serviços de internet importantes de forma eficiente e acessível”.

“O WhatsApp está a caminho de conectar 1 bilhão de pessoas. Os serviços que conseguem esse feito são incrivelmente valiosos”, afirmou Mark Zuckerberg em comunicado (o Facebook tem 1,23 bilhão de usuários ativos no mês).

Em fevereiro de 2012, a maior rede social do mundo comprou o aplicativo Instagram por US$ 1 bilhão – na época, o serviço de fotos tinha 30 milhões de usuários.

Histórico

O WhatsApp foi criado por Brian Acton e Jan Koum em 2009. Ambos eram ex-funcionários do Yahoo!.

O aplicativo é um substituto do SMS. Ele usa o plano de dados de um smartphone para enviar mensagens aos contatos que também têm o software. O programa está disponível gratuitamente, por um ano, para as principais plataformas de sistema operacional (iOS, Android, Windows Phone e BlackBerry). Depois de 12 meses, a empresa cobra US$ 1 (cerca de R$ 2,35) para cada ano de uso.

Em dezembro de 2013, o WhatsApp anunciou a marca de 400 milhões de usuários ativos. “Quando dizemos que vocês [usuários] fizeram isso ser possível, falamos sério. O WhatsApp só tem 50 funcionários, e a maioria é composta por engenheiros. Chegamos a esse ponto sem gastar um dólar em propagandas ou em campanhas de marketing”, informa um post da companhia.

Diferente de seus concorrentes, o WhatsApp ganha dinheiro apenas com a anuidade paga pelos usuários. O aplicativo não oferece jogos ou recursos extras pagos.

Namoro antigo 
De acordo com o site “Business Insider”, o namoro entre o Facebook e o WhatsApp começou em 2012 e foi selado na última sexta-feira (14) – data em que se comemora o dia dos namorados nos Estados Unidos. Mark Zuckerberg teria se encontrado duas vezes em 2012 com Koum e, depois disso, mantiveram contato em durante alguns jantares e caminhadas.

As fontes do site dizem que Zuckerberg interessou-se pelo WhatsApp por três motivos: o serviço deve chegar a 1 bilhão de usuários logo, o aplicativo tem uma taxa de retorno (pessoas que voltam a usá-lo diariamente) de 70% e por ele achar que a plataforma será tão grande quanto a busca do Google ou o YouTube.

A conversa ficou séria em 9 de fevereiro, quando Zuckerberg, durante um jantar em sua casa, fez a proposta de “fusão” entre as companhias. De acordo com o site, Zuckerberg disse que não seria um processo de aquisição convencional, mas sim uma “parceria”. O diretor-executivo do WhatsApp não respondeu na ocasião.

Na sexta-feira, Koum foi até a casa de Zuckerberg. Ele interrompeu o jantar do dia dos namorados entre o fundador do Facebook e Priscilla Chan, sua mulher, para falar que gostaria de fechar o negócio. Os valores, diz o site, foram discutidos durante a sobremesa de morangos com chocolate.

Aquisições

O valor pago pelo Facebook é um dos maiores do ramo de tecnologia. A transação mais recente e com valor aproximado foi quando o Google comprou a Motorola, em 2011, por US$ 12,5 bilhões.

Recentemente, a varejista japonesa Rakuten comprou um dos competidores do WhatsApp, o aplicativo Viber – que, além de enviar mensagens instantâneas, também permite ligações pela web. O valor pago pelo grupo asiático foi de US$ 900 milhões.

Em abril de 2013, havia rumores de que o Google compraria o WhatsApp por US$ 1 bilhão. No entanto, os fundadores da companhia disseram na época que a companhia não estava à venda.

A compra do WhatsApp pelo Facebook mostra a preocupação da companhia com o mercado móvel. Apesar de ter uma aplicação que realiza praticamente as mesmas funções que o WhatsApp, a empresa aparentemente não estava conseguindo conter o crescimento da adesão ao aplicativo concorrente.

Uol

Marketing · Tecnologia

Mais de 1 bilhão de pessoas usam redes sociais

De acordo com números da União Internacional de Telecomunicações (ITU, em inglês), o número de pessoas que acessam todos os tipos de mídias sociais ultrapassou 1 bilhão. No entanto, só o Facebook, com seus 900 milhões de usuários, responde por 90% desse número.

Também estão no topo o Twitter, com 200 milhões de usuários e o LinkedIn , com cerca de 120 milhões de perfis. O QQ, da China, o Vkontakte, da Rússia, e o Orkut, da Google, mais utilizado no Brasil, estão longe de uma grande participação, segundo o órgão. O relatório “Tendências na Reforma das Telecomunicações” também confirmou que os dispositivos móveis são o principal modo pelo qual as pessoas acessam as redes.

Isso acontece, em partes, porque embora o uso da banda larga continue crescente, uma assinatura fixa para esse serviço ainda está distante da realidade da maioria. Dados do próprio ITU afirmam que nos últimos cinco anos o número de usuários de banda larga quase dobrou, ficando em 591 milhões no início de 2012, mas seu crescimento ainda é bastante desigual: dentre esse número, a penetração dos países  em desenvolvimento é de apenas  4,8%, enquanto que a dos países desenvolvidos é de 26%.

Uma grande parte do problema ainda é a acessibilidade. Na África, por exemplo, o preço médio mensal da assinatura de banda larga é maior do que três vezes a renda familiar média. No geral, 5 bilhões de pessoas no mundo nunca experimentaram nem mesmo a internet de baixa velocidade, ou apenas experimentou por meio de acesso público ou compartilhado”, diz a ITU. Mas nos países em desenvolvimento, angariar usuários móveis ativos também é difícil.

A organização ressalta que apenas 8,5% da população desses países possuíam acesso à banda larga móvel em 2011, com só 5% do uso proveniente de países de baixa renda. Isso significa que até existem usuários de mercados emergentes usando o FB via smartphones, mas é mais provável que estejam utilizando algo mais parecido com um feature fone.

Tudo isso nos leva a acreditar que apesar de toda a tecnologia que anda lado a lado com o Facebook, este também pode começar a ver um crescimento de uso por meio de aparelhos menos sofisticados.

Karen Carneti – IDGNow

Carreira

Facebook ultrapassa LinkedIn na preferência de recrutadores

De acordo com pesquisa, maior rede social do mundo
é usada por maioria das empresas na Europa e Ásia; nos EUA, preferência ainda é pelo LinkedIn.

Pesquisa divulgada pela Right Management nesta quarta (2) revela que o Facebook é a plataforma preferida por recrutadores de empresas (headhunters), superando o LinkedIn, rede especializada em contatos profissionais – mas somente na Ásia e na Europa, por enquanto.

De acordo com a consultoria de RH, 75% dos recrutadores na Ásia já usam a maior rede social em seus processos seletivos.
Na Europa, o índice cai um pouco, mas também é alto: 62%.

Por outro lado, nos EUA o LinkedIn ainda tem bastante força. De acordo com o estudo, mais de 90% dos headhunters usam essa ferramenta para levantar informações sobre o candidato, enquanto apenas 34% vasculham o perfil no Facebook.

Na média global, o Facebook lidera, com 58%, seguido pelo LinkedIn, com 52%, e pelo Twitter, com 34%.

“Os profissionais precisam estar atentos ao fato de que quase todos os empregadores procuram nestes sites por bons candidatos
a emprego”, disse Monika Morrow, VP Sênior de Gerenciamento de Carreira da consultoria. “Nossa pesquisa mostra que nove em dez grandes empresas nos EUA acham ao menos um desses sites úteis para contratar gente”.

A pesquisa foi feita com 2010 participantes (recrutadores internos e externos e profissionais de RH), em 17 países.

IDGNow!

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Conheça as 20 marcas com mais fãs no Facebook

O Facebook se consolida como
plataforma de negócios, e as marcas veem nele oportunidade para engajar
consumidores por meio das fanpages.

De olho neste filão recentemente identificado, o The Next Web listou os 20 maiores
anunciantes em análise que leva em consideração a quantidade de likes das
marcas na rede.

Confira a lista:

1 – Coca Cola – 31,760,000

2 – Disney – 26,613,752

3 – Starbucks – 23,574,606

4 – Oreo – 21,864,091

5 – Red Bull – 21,220,373

6 – Converse All Star – 19,880,308

7 – Converse – 18,977,840

8 – Skittles – 18,386,827

9 – Playstation – 16,245,633

10 – iTunes – 15,862,234

11 – Pringles – 14,765,300

12 – Victoria’s Secret – 14,384,903

13 – Window’s Live Messenger – 13,926,945

14 – Ferrero Rocher – 11,676,898

15 – Monster Energy – 11,492,620

16 – Nutella – 10,696,260

17 – iPod – 10,530,905

18 – Adidas Originals – 10,433,947

19 – Xbox – 10,388,218

20 – Dr Pepper – 9,927,828

Administradores

Portais de Notícias · Tecnologia

O Facebook se tornará a rede social única?

As ferramentas sociais estão, há tempos, no front de batalha de todas as empresas que buscam conquistar e manter relacionamentos saudáveis com os seus públicos.

Afinal, ninguém mais discute a fundamental diferença entre as companhias que se focam única e exclusivamente na venda dos seus produtos e as que revolucionam os seus negócios para que eles girem em torno dos usuários.

Não sejamos ingênuos, claro: no final do dia, todas querem sempre a mesma coisa: aumentar as suas receitas, seus lucros e seus shares de mercado. Mas, as que entenderam que mercados não giram mais em torno de produtos, e sim de usuários – algo muito mais amplo e complexo de trabalhar – estão colhendo resultados substancialmente maiores.

Que o diga a Nike, tema de um outro artigo aqui na coluna e que conquistou milhões de fãs (no sentido original da palavra) ao lançar as suas plataformas para corredores que incluem provas de rua, aplicações para Iphone e chips para os tênis; ou a Natura que, mesmo muito antes do “boom” digital, construiu uma estratégia imbatível focada no fomento de comunidades de consultoras de beleza.

Há excesso de armas no arsenal social

Mas, mesmo entre as empresas que entenderam bem as mudanças dos tempos, gerir os negócios não tem sido nada fácil. Afinal, se há milhões de usuários dispostos a se relacionar com elas, há também milhares de redes sociais diferentes que podem ser utilizadas com essa finalidade.

Deve-se, então, estar em todas? Twitter, Facebook, Youtube, Flickr, Nings, Slideshare, FourSquare, YahooTravel… a infindável lista já é, por si só, a resposta de que estar em todas as redes ultrapassa os limites da viabilidade.

Até aí, sem problemas: basta selecionar as principais redes relacionadas aos principais focos de relacionamento que se deseja construir.

O seu negócio inclui temas complexos que demandem uma espécie de educação dos clientes? A montagem de um canal no Youtube pode ser a resposta perfeita para isso.

Fotos de eventos e encontros? O Flickr tem ferramentas perfeitas e certamente atenderá melhor a esse quesito do que redes como o Twitter.

Este, por sua vez, é ideal para comunicações práticas e diretas, daquelas que não demandem níveis elevados de aprofundamento.

Enfim, é possível se construir um ecossistema perfeito para o relacionamento com usuários tomando como base uma escolha bem feita envolvendo as principais ferramentas para cada um dos seus objetivos sociais, por assim dizer, e regendo-as de maneira unificada, prática e completa.

Mas, se o mundo digital tem características tão plurais, então porque uma única rede – o Facebook – tem crescido tão mais do que as outras?

E há o arsenal de uma arma só

De todas as redes existentes, o Facebook é a que mais se metamorfoseia de acordo com as necessidades não apenas dos seus usuários, mas dos usuários de toda a Web. Em determinado momento, por exemplo, a empresa percebeu que as pessoas gostavam tanto de se relacionar por geolocalização que uma nova rede, batizada de FourSquare, estava alcançando súbitas e altíssimas taxas de crescimento. O que o Facebook fez? Inseriu um serviço de geolocalização em suas próprias páginas.

Nada de diferente, aliás, do que fez anos antes ao perceber que usuários estavam mergulhando de cabeça no Twitter: bastou alguns meses para que o Facebook alterasse a sua estrutura e viabilizasse murais simples, práticos e, “coincidentemente”, feitos para poucos caracteres.

Fotos e vídeos? Já fazem parte da rede há algum tempo.

Aplicações de terceiros? Idem, em um mar sem fim de sistemas que qualquer um pode desenvolver e lançar.

Ou seja: há, na Web, incontáveis redes sociais feitas sob medida para atender a demandas específicas envolvendo usuários e empresas, mas apenas o Facebook parece ter a vocação – e a ambição – de servir como plataforma única para todo e qualquer tipo de relacionamento.

Para que, afinal, usar Twitter, Youtube, FlickR, Slideshare, aplicações externas, blogs, Nings e muito mais se tudo, absolutamente tudo, que se possa fazer em cada um desses ambientes pode ser feito em uma única rede que já reúne o maior grupo de usuários do mundo?

Com essa estratégia de mudar de acordo com o momento e de crescer para todos os lados, o Facebook está, de fato, dominando o cenário. Segundo levantamento da SocialBakers, ele já soma no mundo mais de 700 milhões de adeptos; no Brasil, cresceu assombrosos 11% em apenas um mês (maio de 2011), chegando a 19 milhões de usuários e quebrando o “hype” do Twitter.

A estratégia (talvez eticamente questionável) de “copiar-e-colar” do Facebook, viabilizada por um dinamismo sem precedentes na história corporativa mundial, está dando resultados nítidos.

Para empresas, nada melhor do que a promessa de haver um único ambiente social para que elas se relacionem com os seus usuários; para usuários, é um sonho não ter que nadar entre senhas e sites diferentes para se relacionar com os seus amigos.

Mas será que essa hegemonia é definitiva?

O bom senso e uma mínima análise histórica garantem que não.

Há uma falha clara em qualquer estratégia regida pelo hábito de copiar os concorrentes: a partir do momento em que ela dá certo, a quantidade de concorrentes a serem copiados diminui fortemente – secando, por consequência, o seu principal (senão único) motor de inovação. Em outras palavras: qual o futuro de uma empresa cuja principal qualidade é copiar estratégias alheias quando não houver mais estratégias a serem copiadas?

Na pior das hipóteses, a estagnação; na melhor, uma lentidão fatal digna das mais paquidérmicas e inchadas repartições públicas.

O futuro a Deus pertence

Acreditar que uma única rede social dominará um mundo tão pluralizado é, no mínimo, ingênuo. Nada, afinal, vem ao mundo com a garantia da eternidade.

Em algum momento, provavelmente antes do que se imagina, alguma nova rede surgirá e começará a abocanhar o espaço do Facebook – provavelmente copiando algumas de suas estratégias, diga-se de passagem.

Isso sem contar com as redes sociais já existentes: elas ainda tem porte, gana e muito, muito dinheiro para apostar em um mercado que ajudaram a formar.

Para usuários, toda essa ascensão e queda de redes acaba sendo absolutamente positiva: afinal, é o que garante que eles sempre tenham as suas demandas atendidas da melhor forma possível (e por quem quer que seja).

Para empresas que estão concentrando os seus relacionamentos sociais em um único ambiente, uma recomendação: está na hora de olhar para o longo prazo. Limitar os seus planejamentos de presença a apenas uma rede, por mais promissora que ela pareça ser no presente, é uma miopia estratégica que pode ter consequências desastrosas.

Mesmo hoje, no auge do Facebook, já começa a haver sinais curiosos de que o sucesso não é mesmo eterno. Há um local no mundo, por exemplo, em que a quantidade de usuários que a rede tinha despencou 75% apenas em maio desse ano: o Vaticano.

O futuro das redes sociais, ao que parece, a Deus pertence.

IDG Now

Marketing · Tecnologia

Facebook supera metade do número de visitantes do Orkut no Brasil

O Facebook, maior rede social do mundo, atingiu uma marca importante em
fevereiro de 2011. No segundo mês do ano, o site teve 17,92 milhões de
visitantes únicos no Brasil, e pela primeira vez superou a metade dos acessos do
líder Orkut, do Google. A rede preferida dos brasileiros fechou o mês com 32,41
milhões de acessos, segundo dados publicados na edição desta quinta-feira (31)
do jornal “O Estado de S. Paulo”.

O Facebook terminou 2010 com 12,3 milhões de visitantes únicos, com
crescimento de 45,5% no ano. Nos últimos seis meses, a audiência do site criado
pelo americano Mark Zuckerberg disparou 65,7% no país. No mesmo período, o Orkut
cresceu 2,85%.

A ComScore mede a audiência com base em usuários com mais de 6 anos. A
companhia leva em conta acesso doméstico e corporativo, em empresas. Foram
avaliados dados de 45,23 milhões de usuários.

Em julho de 2010, o Facebook atingiu a marca de 500 milhões de usuários
cadastrados em todo o mundo, número cinco vezes maior que os 100 milhões de
cadastros no Orkut. O site do Google segue como o mais popular em apenas dois
países: Brasil e Índia.

G1

Carreira

Cuidado com sua reputação online

Sua presença digital não é apenas importante, como pode ajudá-lo a encontrar boas oportunidades de trabalho.

Assim que me graduei, em 2009, ouvia sempre a mesma coisa: tome cuidado com o que publica na internet, pois pode prejudicar sua busca por emprego. Minha resposta vinha em tom muito semelhante: sei o que divulgo e duvido que potenciais empregadores vasculhem minha vida online. Além do mais, não trabalho em nenhuma empresa super conservadora.

Foi quando recebi um e-mail. Era de minha mãe e trazia anexa uma imagem minha, nada comprometedora mas, ainda assim, pouco profissional. Pois bem, se minha mãe, alguém que tem conhecimento técnico limitado à cópia e a colagem de texto, encontrou tal imagem, calcule que tipo de informação alguém descolado encontrará sem muito esforço.

Segundo levantamento realizado recentemente pela Microsoft, 70% de todos os RHs já rejeitaram algum candidato com base nas informações disponíveis online. Por outro lado, 86% dos profissionais de RH disseram que boas referência digitais são – mesmo que de forma limitada – um sinal positivo.

Qualquer pessoa com um mínimo de presença digital, mesmo que limitada a um blog anônimo ou ao envio de mensagens do tipo “corrente”, deve verificar seu status no Google de vez em quando.

Seguem algumas dicas de como fazer tal busca:

1. Use as aspas. Aplicando as aspas, você terá certeza de que apenas citações do nome completo sejam exibidas. Apesar de o Google dar preferência por conteúdo exato relacionado à busca, se parte do nome pertencer a um assunto muito relevante, ele pode dar preferência a essa palavra-chave em detrimento a sua maior ocorrência.

2. Faça buscas por conteúdo específico restrito a determinados sites. Isso pode ser feito no Google da seguinte maneira: site:idgnow.com.br nome desejado, por exemplo, para confirmar que Renato Rodrigues, editor do IDGNow trabalha de fato na empresa, pode ser feita a seguinte busca no Google: site:idgnow.uol.com.br renato rodrigues.

3. Use palavras-chave. Possivelmente, os recrutadores busquem por seu nome relacionado a alguma área de atuação ou outra informação relevante. É bastante provável que sejam feitas buscas envolvendo o meu nome e alguma característica. Para se prevenir contra resultados indesejados, é importante fazer uma busca por seu nome mais outros termos menos interessantes, como “foi preso(a)”, “Bêbado(a)” e por aí vai.

Essa também é uma boa maneira de descobrir se você é homônimo(a) de algum malfeitor.

4. O Google é ótimo na hora de averiguar sua presença digital, mas existem outros mecanismos de busca para essa tarefa. Entre esses sites, podemos destacar o Spokeo, o Pipl e o ZabaSearch. Como esses sites apanham da web o que encontram pela frente, eles não mantém nenhuma base de dados sobre as pessoas. Ainda assim, são uma boa fonte de referências. Infelizmente, a maioria deles não é funcional no Brasil. Mas pode ajudar muito se o cargo pretendido for nos Estados Unidos.

5. Verifique o status de seus perfis virtuais. Mesmo que não acredite que sejam exibidos na web, vale a pena. Entre esse perfis, sugerimos verificar o de sua conta no eBay e em fóruns de discussão na web, em que você deixa comentários com alguma regularidade.

Por último, se não for selecionado(a) para uma vaga, sempre pergunte ao recrutador qual foi o motivo. Se ele(a) afirmar que foi devido a alguma mancha em seu CV, poderá ser fácil para você descobrir onde está essa sujeira digital e corrigi-la antes da próxima decepção.

É certo que apenas recrutadores com muita experiência poderão encontrar informações antigas a seu respeito na web, mas isso pode acontecer. Ainda assim, se houver alguma mancha em seu passado que possa ser encontrada na web, é melhor esclarecer a situação ao empregador antes que ele a encontre – é sempre positivo apresentar-se como alguém honesto. Mesmo que a mensagem não seja das melhores, é possível lustrá-la com honestidade.


Redes sociais merecem atenção especial

Algumas empresas da Internet travam uma intensa luta contra o anonimato dos usuários, e, acredite, elas sabem muito sobre você. O Facebook e o Gmail, por exemplo, requerem seu telefone para verificar a criação de novos perfis.

Também há muitos sites que permitem aos usuários usar as credenciais de seus perfis em redes e mídias sócias para partilhar conteúdo da web. Os botões de curtir ou de tuitar são bons exemplos disso. Se é ou não uma excelente forma de as empresas produtoras de conteúdo ganharem audiência qualificada, por outro lado, põe em xeque a privacidade do usuário de web menos experiente.

Por isso, apesar de parecer óbvio, é muito importante ficar atento ao que você posta nas redes sociais. Vale a pena verificar com calma o tipo de serviço usado para realizar o login no Facebook e em outras redes sociais a partir de sites.

Evite o uso de “single sign-in” ou de logins únicos para as contas do Twitter e da rede social ou conta de email. É importante atentar para isso, por causa de futuros empregadores que podem não ovacionar sua presença em determinados círculos de relacionamento digital.

Outra alternativa é a manutenção de várias contas de email distintas, cada uma com um propósito. Uma dessas contas, pode ser usada apenas para receber informações de seu login em perfis de redes sociais. Não é interessante usar seu email profissional para esse tipo de ação. Costumo usar uma dessas contas de email apenas para realizar o login em sites que, bem sei, irão tentar me enviar mensagens pouco interessantes, e até mesmo spam.


Perfis separados e privacidade

É possível manter várias contas no Facebook, uma particular e outra pública (é necessário registrar um email para cada uma delas). Também existem redes sociais de cunho predominantemente profissional, como o LinkedIn, um dos locais mais apropriados para o usuário manter sua lista de contatos profissionais.

Caso se decida pela criação de vários perfis em redes sociais, evite associar amigos à conta profissional. Por quê? Porque basta um desses amigos estar ligado a outros colegas de profissão para toda a blindagem da rede profissional ir por água abaixo.

É absolutamente crucial verificar como andam as configurações de privacidade nas redes que freqüenta. No Facebook é possível determinar que tipo de contatos podem visualizar as imagens que você postou na rede – não precisam ser acessíveis a todos os seus contatos. O mesmo tipo de configuração de privacidade existe no Twitter, em que você pode definir que apenas seus seguidores tenham acesso aos seus tuites.

Precisão nas informações é tudo. De nada vale apresentar-se como graduado por uma Universidade no LinkedIn e por outra no Facebook. Se optou por mentir, seja, ao menos, consistente.


Use as redes sociais a seu favor

Sua presença nas redes sociais não deve ser tratada como doença contagiosa ou algum defeito. Por vezes, as organizações prezam profissionais íntimos com novas tecnologias e inseridos em ambientes digitais. Paul Garaud, ex-consultor do grupo novaiorquino GMAT, diz que candidatos com alto número de amigos no Facebook são ideais para determinado tipo de atribuição profissional.

“O número de contatos nessas redes sociais, parece ser diretamente proporcional à sua capacidade de organizar eventos estudantis, por exemplo”, responde Garaud, por email. “Todavia”, completa, “essa é uma avaliação secundária, usada como critério de desempate”.

O primeiro passo para usufruir de resultados positivos nas redes sociais é remover tudo que for desinteressante ou negativo. Depois de verificar como anda a sua moral nos sites de busca como o Google, não perca tempo em remover algo que possa denegrir sua imagem. Para tal, pode ser necessário contratar o administrador do site e solicitar a remoção. Existem medidas mais drásticas, como requerer do próprio mecanismo de busca que exclua as páginas com menções negativas sobre você do índice – leva tempo, mas é possível, experimente enviar um email com a solicitação para removals@google.com.

Caso seu nome seja muito comum, pode ser interessante adicionar um termo para se diferenciar dos homônimos. Afinal de contas, um perfil de rede social só será interessante se for possível encontrar a pessoa certa.

Use os canais das redes sociais para disseminar conteúdo voltado ao segmento em que procura atuar. Nessa hora, você começa a se tornar alguém relevante para a indústria prospectada, pois estará partilhando informações importantes sobre uma área específica.

É importante que você comece a alimentar algum relacionamento saudável e respeitoso com a empresa que objetiva. Digamos que queira trabalhar na Oracle. Em vez de ficar sentado, a espera de um telefonema do CEO da empresa, parta para o ataque. Acompanhe sua presença no LinkedIn, a da empresa no Twitter e Facebook, etc. Tal comportamento será um sinal claro de seu interesse pela empresa, e demonstra claramente sua intenção de estar informado acerca de suas atividades.

Quando se está desempregado, a partilha de informações na web se torna ainda mais importante. Ao se manter ativo na rede, mesmo nessa circunstância nada agradável, o candidato exibe estamina, ingrediente essencial em toda pessoa com força de vontade. Como todo o seu comportamento nas redes sociais fica registrado em um histórico, pode ser usado para chancelar sua atividade no segmento, mesmo quando não haja contrapartida direta – o nome disso é caráter.

Sua presença nas redes digitais tem vários aspectos positivos. Denota uma pessoa conectada, com experiência em tecnologia e consciente do que deve e não ser partilhado na internet.

Mesmo bem empregado, jamais abandone o segmento de relacionamento digital ou deixe o compartilhamento de conteúdo relevante aguardando atualizações. Isso não significa que informar seus seguidores sobre assuntos banais como o seu almoço ou, delicados, como problemas de trabalho. Lembre-se: você está inserido em uma corporação. Se não foi fácil entrar, saiba que a porta de saída está escancarada para aqueles que abusarem de seu direito à livre expressão no Twitter, no Facebook etc.

Sarah Jacobsson Purewal – Via IDGNow

Tecnologia

Google cria concorrente para botão Curtir do Facebook

O Google anunciou nesta quarta-feira (30/03) um novo recurso, o Google +1. A ferramenta funciona de modo similar ao botão Curtir do Facebook e permite recomendar links para amigos.

A partir de hoje, buscas na versão em inglês do Google (google.com) começarão a exibir um botão +1 ao lado dos resultados. Se o internauta gostar do link e clicar no botão, essa recomendação é gravada pelo Google. Caso outro internauta faça uma busca pelo mesmo termo posteriormente, o Google mostrará quem curtiu determinado resultado.

Os cliques no botão +1 são públicos e visíveis para qualquer internauta, e não somente para a lista de amigos. Mas o serviço dá prioridade para recomendações de amigos ao exibir quem curtiu um determinado link.

Na página de perfis do Google o internauta poderá ver quais links já curtiu e remover recomendações. Para montar a lista de amigos, o Google usará a lista de contatos do Gmail. Por enquanto, não há integração com outros serviços, como Facebook e Twitter.

+1 também funcionará com páginas web e anúncios

Além de aparecer nos resultados das buscas, o botão +1 será exibido ao lado de anúncios. A ideia do Google é combinar as avaliações individuais de cada internauta para aumentar a relevância de seus anúncios. Se muitos internautas “curtirem” o mesmo anúncio para uma determinada busca, a tendência é que ele seja exibido mais vezes.

Numa segunda fase do projeto, o Google diz que o botão +1 deverá aparecer também em páginas da web. Dessa forma, será possível “curtir” uma página com o +1 da mesma maneira como ocorre atualmente com o Facebook.

IG

Marketing · Portais de Notícias

Nova rede social para celulares

Bill Nguyen, experiente empresário que vendeu sua antiga companhia Lala à Apple em 2009, está lançando uma nova rede social que terá por base os celulares, e planeja desafiar o domínio do Facebook nas comunicações sociais, deixando para trás o computador pessoal.

O Color é um aplicativo gratuito para celulares inteligentes da Apple e também para aparelhos acionados pelo sistema operacional Android. O programa permite que pessoas em locais próximos registrem e compartilhem fotos, vídeos e textos simultaneamente, entre múltiplos celulares, em tempo real.

Já que compartilhar fotos e vídeos é uma das mais populares atividades no Facebook, os fundadores da Color esperam que a forma de operação constante, semelhante à dos celulares, de seu novo projeto resulte em uma rede social “pós-PC”. Nguyen disse que as redes sociais e aplicativos estão tirando os usuários da Web baseada em computadores.

“A transição ao mundo pós-PC será uma mudança imensa de fundamento”, disse Nguyen. “Compartilharemos mais e mais informação em tempo real.”

Nguyen, que vendeu a Lala, uma empresa iniciante de música online, à Apple por valor estimado em 800 milhões de dólares, trabalhou para a fabricante do iPhone por pouco menos de um ano.

Em setembro, levantou 14 milhões de dólares em capital inicial junto à Bain Capital Ventures e Silicon Valley Bank. A Sequoia Capital, uma das maiores empresas de investimento de risco do Vale do Silício, entrou com outros 25 milhões de dólares pouco antes do lançamento, e o Silicon Valley Bank elevou sua participação em 2 milhões de dólares.

O Color é um serviço gratuito, sem nomes de usuário ou senhas, mas Nguyen e sua equipe esperam que seja possível gerar receitas por meio de publicidade e de serviços de marketing localizados.

“As pessoas começam a perceber, com aparelhos como o iPhone, que é possível fazer coisas em redes sociais que não eram possíveis com um computador pessoal”, disse Mike Krupka, da Bain Capital Ventures, que já havia investido em Nguyen anteriormente, para o projeto Lala.

Estadão

Uncategorized

Google, Facebook e Microsoft se unem em iniciativa aberta de redes

Google, Facebook e Microsoft estão entre os pesos-pesados do mercado de tecnologia que se uniram para apoiar uma nova iniciativa focada na nuvem chamada Software-Define Networking (SDN).

Juntamente com Yahoo, Verizon, Deutsche Telekom e outros 17 nomes fortes do setor, essas companhias formaram no início desta semana o grupo chamado de Open Networking Foundation (ONF), uma organização sem fins lucrativos dedicada a promover a SDN como uma maneira de customizar e acelerar a inovação de redes.

“Nas últimas duas décadas, vimos muita inovação acontecer no topo da arquitetura da Internet”, explica o grupo. “E-mails, e-commerce, busca, redes sociais, computação em nuvem e a web como a conhecemos são todos bons exemplos. Apesar de as tecnologias de networking também terem evoluído nesse período, a ONF acredita que é necessário inovações mais rápidas.”

Ganho em segurança
Nesse sentido, a SDN permite que inovações aconteçam mais rapidamente em todos os tipos de redes por meio de mudanças de software relativamente simples, diz o grupo. Data centers, redes de telecomunicações de áreas amplas, redes wireless, corporativas e até mesmo domésticas podem assim ser controladas mais precisamente para servir às necessidades dos usuários, como permitir que alguns roteadores sejam desligados durante períodos fora de pico como uma maneira de reduzir o uso de energia em data centers, sugere.

“A SDN irá permitir que as redes evoluam e melhorem mais rapidamente do que elas podem atualmente”, disse o presidente e diretor da ONF e vice-presidente sênior de engenharia da Google, Urs Hoelzle. “Com o tempo, esperamos que a SDN ajude as redes a tornarem-se mais seguras e confiáveis.”

Broadcom, Brocade, Ciena, Cisco, Citrix, Dell, Ericsson, Force10, HP, IBM, Juniper Networks, Marvell, NEC, Netgear, NTT, Riverbed Technology e VMware estão entre os outros membros do grupo.

“Promissor para a próxima geração”
Uma pesquisa colaborativa de seis anos entre a Universidade de Stanford e a de California em Berkeley levaram à abordagem da SDN. A interface OpenFlow é um componente chave, focado em controlar como pacotes são avançados por chaves de rede. Também está incluso na SDN um pacote de interfaces de gerenciamento global sob as quais podem ser construídas ferramentas de gerenciamento mais avançadas.

A primeira tarefa da ONF será adotar e liderar desenvolvimento em progresso no padrão OpenFlow e licenciá-lo livremente para todas as companhias que fazem parte. Depois, o grupo começará a definir interfaces de gerenciamento global.

“Os esforços abertas da indústria de interface de programação de aplicações (API) como um todo, como o ONF, são promissores para a próxima geração de ofertas baseadas em rede”, diz o vice-presidente de estratégia e arquitetura de rede da Deutsche Telekom, Bruno Orth. “Os princípios da SDN promovem a visão de “vida e trabalho conectado” da Deutsche Telekom e espera-se que acelerem inovação para uma experiência consistente e direta do consumidor.”

PC World (EUA)